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Pacheco diz atuará para pôr fim às ‘saidinhas’: “Ou reagimos à criminalidade, ou o país será derrotado”

Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD) prometeu, nesta segunda-feira (8), que o Congresso Nacional atuará para revogar a saída temporária de presos em regime semi-aberto em datas comemorativas. A declaração foi feita após amorte do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais Roger Dias da Cunha, 29 anos. “Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas”, disse o senador mineiro.

O senador destacou não apenas o caso de Dias, mas também citou outras situações recentes, como a morte da policial civil Milene Bagalho Estevam, baleada em São Paulo (SP) durante um confronto com o empresário Rogério Saladino, e o ataque ao delegado da Polícia Federal Thiago Selling Cunha, baleado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Guarujá. (Confira no final da matéria a íntegra da declaração de Pacheco).

Autoridades, como o governador Romeu Zema (Novo) e o vice-governador Mateus Simões (Novo), têm cobrado Pacheco para dar celeridade à discussão do fim das saídas temporárias. Uma proposta, de autoria do deputado federal Pedro Paulo (MDB-RJ), está pronta para ser votada pela Comissão de Segurança Pública do Senado, com o parecer favorável à aprovação, ao menos desde o último mês de outubro.

Eis a íntegra da declaração:

O crime cometido contra o policial Roger Dias da Cunha é de gravidade acentuada e gerou a todos grande perplexidade e tristeza. Meus sentimentos à sua família e à Polícia Militar de Minas Gerais.

Assim como ele, a policial civil Milene Bagalho também foi assassinada por um cidadão que a recebeu a tiros num bairro nobre de SP. O delegado da PF Thiago Selling Cunha levou um tiro na cabeça, ao cumprir mandado de busca e apreensão no Guarujá, mas felizmente não morreu.

Policiais estão morrendo ou sendo feridos com gravidade no cumprimento de sua função e isso nos obriga a reagir. Armas estão nas mãos de quem não tem condição de tê-las, e a liberdade para usá-las garantida a quem não devia estar em liberdade.

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Embora o papel da segurança pública seja do Executivo, e o de se fazer justiça, do Judiciário, o Congresso promoverá mudanças nas leis, reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes.

Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas.

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