Segundo a polícia, a vítima, que é negra, foi morta na porta de sua residência, no bairro Colubandê, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, no último dia 2, após o atirador achar que se tratava de um assaltante.
De acordo com informações do G1 do Rio de Janeiro, o suspeito declarou para a polícia carioca que atirou na vítima em reação a uma suposta tentativa de assalto, mas, ao constatar seu erro, prestou imediato socorro a Durval.
A vítima foi levada para o Hospital Estadual Alberto Torres, localizado na mesma região, onde veio a falecer. O militar foi preso e apresentado na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.
Aurélio Alves foi autuado pelo crime de homicídio culposo e arbitrada uma fiança no valor de R$ 120 mil, mas, durante a audiência de custódia, ocorrida nesta sexta-feira (4), teve a prisão mantida e foi indiciado por homicídio doloso, ou seja, quando existe a intenção de matar.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Tribobó, no Rio de Janeiro, e após, os exames periciais liberado para os familiares. O enterro ocorreu nesta sexta-feira (4), no cemitério de São Miguel, em São Gonçalo. A vítima deixa uma mulher e uma filha de 6 anos.
Versão da Marinha
A Marinha, por meio de nota, informou que tomou conhecimento da ocorrência envolvendo um dos seus militares, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e está colaborando com os órgãos responsáveis para a elucidação do fato como ainda lamentou o ocorrido e se solidariza com os familiares da vítima.
Racismo
Ainda com informações do G1 Rio de Janeiro, a esposa da vítima, identificada como Luziane Teófilo, disse que escutou os tiros. Ela disse que o marido morreu porque era preto. “A minha filha, que tem 6 anos, estava esperando por ele. Imediatamente ela olhou pela janela e disse que era o pai dela”, disse Luziane Teófilo.
Ela ainda declarou que tem certeza que isso aconteceu devido a vítima ser negra. “Vendo as câmeras, ouvindo a fala do delegado e pelo que os vizinhos estão falando, tenho certeza de que isso aconteceu porque ele é preto. Mesmo eles falando que ele era morador do condomínio, o vizinho não quis saber. Para mim, foi racismo sim”, afirmou a viúva.
O sargento da Marinha, identificado como Aurélio Alves Bezerra, de 41 anos, que foi preso em flagrante suspeito de ter assassinado o próprio vizinho, Durval Teófilo Filho, de 38 anos, é maranhense e foi candidato a vice-prefeito de Paço do Lumiar no pleito eleitoral de 2020.
Segundo a polícia, a vítima, que é negra, foi morta na porta de sua residência, no bairro Colubandê, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, no último dia 2, após o atirador achar que se tratava de um assaltante.
De acordo com informações do G1 do Rio de Janeiro, o suspeito declarou para a polícia carioca que atirou na vítima em reação a uma suposta tentativa de assalto, mas, ao constatar seu erro, prestou imediato socorro a Durval.
A vítima foi levada para o Hospital Estadual Alberto Torres, localizado na mesma região, onde veio a falecer. O militar foi preso e apresentado na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.
Aurélio Alves foi autuado pelo crime de homicídio culposo e arbitrada uma fiança no valor de R$ 120 mil, mas, durante a audiência de custódia, ocorrida nesta sexta-feira (4), teve a prisão mantida e foi indiciado por homicídio doloso, ou seja, quando existe a intenção de matar.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Tribobó, no Rio de Janeiro, e após, os exames periciais liberado para os familiares. O enterro ocorreu nesta sexta-feira (4), no cemitério de São Miguel, em São Gonçalo. A vítima deixa uma mulher e uma filha de 6 anos.
Versão da Marinha
A Marinha, por meio de nota, informou que tomou conhecimento da ocorrência envolvendo um dos seus militares, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e está colaborando com os órgãos responsáveis para a elucidação do fato como ainda lamentou o ocorrido e se solidariza com os familiares da vítima.
Racismo
Ainda com informações do G1 Rio de Janeiro, a esposa da vítima, identificada como Luziane Teófilo, disse que escutou os tiros. Ela disse que o marido morreu porque era preto. “A minha filha, que tem 6 anos, estava esperando por ele. Imediatamente ela olhou pela janela e disse que era o pai dela”, disse Luziane Teófilo.
Ela ainda declarou que tem certeza que isso aconteceu devido a vítima ser negra. “Vendo as câmeras, ouvindo a fala do delegado e pelo que os vizinhos estão falando, tenho certeza de que isso aconteceu porque ele é preto. Mesmo eles falando que ele era morador do condomínio, o vizinho não quis saber. Para mim, foi racismo sim”, afirmou a viúva.
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