A Prefeitura de São Luís anunciou nesta sexta-feira (29) que fez uma ‘proposta final’ para pôr fim a greve dos motoristas de ônibus em São Luís. Em nota, foi reforçada a ideia de um ‘auxílio emergencial’ para o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) de modo que seja possível quitar os benefícios atrasados e haja reajuste salarial aos rodoviários.
No entanto, a prefeitura não deu detalhes sobre a proposta, como o valor do auxílio, como ele seria repassado, e se ele seria capaz de atender por completo as reinvindicações da categoria.
“A Prefeitura espera o entendimento entre empresários e rodoviários, para que os ônibus do sistema urbano voltem a circular normalmente em São Luís e a população não seja ainda mais penalizada”, disse a nota.
Antes, a Prefeitura havia informado que o auxílio emergencial viria por uma espécie de ‘Cartão Cidadão’ que iria garantir gratuidade de passagens para trabalhadores que perderam o emprego na pandemia e, com isso, fomentar o sistema de transporte público.
A greve dos rodoviários já chegou a nove dias nesta sexta-feira (29), sem acordo entre as partes. A categoria, reivindica um reajuste salarial de 13%, uma jornada de trabalho de seis horas, tíquete de alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos.
A greve também afeta o sistema Semiurbano, que atende aos outros municípios da Ilha de São Luís, e é coordenado pelo governo do Estado. No entanto, ainda não houve uma proposta para a solução da greve nesse setor do transporte.
Por conta da paralisação, alguns grupos já começaram a sentir os reflexos. Como é o caso das entidades empresariais que manifestaram ‘profunda preocupação’ com a manutenção da greve dos rodoviários.
Por meio de uma nota, as entidades que representam o comércio dizem que a paralização do transporte público afeta a população na realização dos afazeres básicos do dia a dia, e traz prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos. Há ainda a preocupação com a economia e a retomada dos empregos em um momento considerado crucial.
G1.MA