A informação é trecho de um relatório produzido pelo Ministério Público Estadual com base em provas robustas contra o ex-gestor.
Segundo o MP, durante as eleições de 2018 as empresas fantasmas transferiram valores suspeitos para apoiadores de Júnior Lourenço, bem como para a própria assessora de comunicação do político e servidores que ocupavam cargos de confiança na gestão do ex-prefeito.
Ainda de acordo com o Parquet, há suspeitas de que Lourenço tenha continuado a se beneficiar, direta ou indiretamente, mesmo ocupando uma cadeira na Câmara Federal, com o poder econômico e os desvios promovidos na Prefeitura de Miranda do Norte.
O atual deputado federal é apontado como o líder de um esquema criminoso que deixou um rombo de R$ 22.061.477,53 milhões dos cofres públicos municipais utilizando empresas fantasmas.
Os desvios motivaram operação Laços de Família, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público em conjunto com a com a Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor).
Um dos alvos era Lourenço Júnior. Durante a operação, policiais realizaram buscas na residência do parlamentar apreendendo documentos e aparelhos eletrônicos.
Via/Neto Ferreira