As contas do governo federal tiveram um rombo de R$ 41 bilhões em fevereiro de 2023. Trata-se do pior resultado desde o início da série história, em 1997. Em fevereiro de 2022, o dado negativo havia sido de R$ 20,4 bilhões.
O índice para o mês foi pior do que previam analistas do mercado financeiro. Um levantamento do Estadão/Broadcast junto a 20 instituições financeiras apontava uma expectativa de saldo negativo na ordem de R$ 35,7 milhões.
Em defesa da atuação da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, justificou o número ao afirmar que, via de regra, o segundo mês do ano costuma ser sazonalmente deficitário.
Ele frisa, porém, que no acumulado do primeiro bimestre de 2023 o resultado apresenta R$ 38 bilhões de superávit, o que seria um bom indicativo econômico.
“Os três primeiros meses são mais desafiadores porque não têm efeitos das medidas que já tomamos”, declarou ele em entrevista coletiva na sede do Ministério da Fazenda, chamando o número de “satisfatório”.
Ceron também acrescentou que o déficit cravado no mês passado foi maior do que as projeções porque não houve as receitas extraordinárias da União, que ingressaram em fevereiro de 2022.
Fonte: Conexão Política