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“Mensalão do Lulinha”? Base governista fecha portas e impede investigação sobre suposta mesada de R$ 300 mil ao filho do presidente Lula

Filho do presidente foi acusado, em depoimento à PF, de receber mesada de R$ 25 milhões no esquema que desviou dinheiro de aposentados

A CPMI do INSS rejeitou, nesta quinta-feira (4/12), a convocação de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão — 19 votos contra a convocação e 12 a favor — representou uma vitória expressiva da base governista e ampliou o embate direto com a oposição.

A manobra do governo ocorreu em meio à escalada das denúncias sobre o suposto “mensalão do Lulinha”, que teria movimentado até R$ 25 milhões, além de uma suposta “mesada” de R$ 300 mil mensais, segundo depoimento de um auxiliar do operador conhecido como Careca do INSS, revelado à Polícia Federal.

A base de Lula classificou a convocação como uma tentativa de desviar o foco das investigações.

“Votamos contra e vamos denunciar essa manobra, que só busca distorcer o objetivo da CPMI”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que ainda ameaçou processar parlamentares que citarem o pagamento da suposta mesada ao filho do presidente.

A oposição reagiu de imediato. O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) acusou o governo de blindar Lulinha:

“O governo não quer chegar ao coração do esquema criminoso. Temos a obrigação de apurar os R$ 300 mil mensais recebidos pelo senhor Fábio Lulinha da Silva, que está foragido”, declarou.

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A revelação sobre os supostos repasses surge no mesmo dia em que a coluna divulgou que Lulinha foi citado em depoimento à PF como beneficiário direto de pagamentos milionários ligados ao esquema de desvios no INSS. O governo tentou desqualificar o delator, chamando-o de criminoso, mas também votou contra a própria convocação dele à CPMI.

A controvérsia se soma ao fato de que Lulinha vive hoje em Madri, para onde se mudou este ano. A oposição agora quer saber se a saída do país aconteceu para evitar sua convocação, num momento em que o Congresso se preparava para instalar a CPMI com acesso às investigações da PF.

O episódio reacende memórias de escândalos do início do primeiro governo Lula, quando Lulinha ficou conhecido por negócios milionários envolvendo a Gamecorp e investimentos da então Telefônica/Oi, caso que levou o presidente a apelidá-lo de “Ronaldinho dos negócios”.

Com a decisão desta quinta-feira, o clima na CPMI se intensifica, e a oposição promete recorrer, insistindo em levar o filho do presidente ao centro das investigações.

Fonte: Metrópoles

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