Já está preso o policial militar suspeito de envolvimento com assaltantes que agiam na cidade de Santa Inês, a 250 km de São Luís. Imagens de câmeras de segurança e mensagens de aparelho celular estão sendo usadas pela Polícia Civil na apuração do caso.
O cabo Jenilson de Sousa Bastos se apresentou no 7º Batalhão da PM em Pindaré Mirim, a 255 km da capital, após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça de Santa Inês. Ele é suspeito de ligação com assaltantes em Santa Inês. Os indícios que levaram a polícia a pedir a prisão dele surgiram a partir da prisão de dois assaltantes minutos depois deles terem assaltado uma mercearia no Centro da cidade.
Câmeras de segurança gravaram o assalto. Os bandidos levaram joias da vítima e todo dinheiro que havia no caixa. A dupla que estava em uma motocicleta roubada foi perseguida e capturada por uma equipe da Polícia Militar.
Segundo o delegado Elson Ramos, em conversa com o comandante da 2ª Companhia da PM, um dos presos contou que o cabo Jenilson planejou o assalto e que ele pretendia ficar com as joias de ouro do comerciante. Ao analisar o aparelho celular do assaltante a polícia encontrou conversas entre ele e o policial militar.
“A partir do momento que a gente fez a prisão dos dois indivíduos a gente constatou a participação do policial militar. A gente representou pela prisão. Foi decretada a prisão e hoje a gente comunicou aos superiores dele que apresentaram ele aqui. Ele vai ser recambiado para o Comando-Geral da Polícia Militar em São Luís e agora aguardar o pronunciamento do Ministério Público e da Justiça”, contou o delegado.
Enquanto estava em atividade na PM, o cabo Jenilson prestava serviço na 2ª Companhia de Santa Inês. Ele era integrante do Esquadrão Petroriano, um grupo de elite da Polícia Militar que faz rondas de motocicleta pelas ruas da cidade.
O comandante do 7º Batalhão disse que medidas disciplinares estão sendo tomadas a partir da abertura de um inquérito militar.
Do G1MA