São Luís – O caso da pequena Sofia, que faleceu após complicações em uma cirurgia de retirada de amígdalas e adenoide, gerou forte comoção e revolta nas redes sociais. Seus pais acusam a médica Eliane Buzar e o hospital particular UPC Hospital Pediátrico de negligência e descaso durante o atendimento.
Segundo relato da mãe, no dia 16 de janeiro, a criança foi submetida ao procedimento cirúrgico, considerado simples. No dia seguinte, recebeu alta médica, mas ao retornar para casa começou a vomitar grande quantidade de sangue. Os pais levaram Sofia de volta ao hospital, onde foi medicada e liberada novamente. No entanto, o sangramento continuou.
Diante da gravidade da situação, a família retornou à unidade hospitalar e pediu a internação da criança. Durante a madrugada do dia 18, Sofia teve uma crise severa e perdeu grande quantidade de sangue. Mesmo assim, a médica responsável teria minimizado o quadro. “Ela dizia que era normal, mesmo minha filha estando pálida e fria”, desabafou a mãe.
Em meio ao desespero, os pais decidiram retirar a menina do hospital por conta própria, já que, segundo eles, o hospital não disponibilizou uma ambulância para a transferência. “A ambulância estava na porta do hospital, mas não serviu para nada”, denuncia a mãe.
A morte de Sofia gerou indignação e questionamentos sobre a conduta da equipe médica e da unidade hospitalar. A família pede que o hospital seja investigado e que a médica tenha sua licença cassada. “Eles contribuíram para a maior dor e perda da minha vida”, desabafou a mãe em uma publicação.
Até o momento, nem a médica Eliane Buzar nem o hospital UPC Hospital Pediátrico se manifestaram oficialmente sobre o caso. A família deve buscar medidas legais para responsabilizar os envolvidos. O caso levanta debates sobre a segurança de procedimentos médicos pediátricos e a necessidade de fiscalização rigorosa em unidades de saúde privadas.
A reportagem continuará acompanhando o caso.
