O laudo do exame de corpo de delito feito no soldado da Polícia Militar (PM), Adonias Sadda, suspeito de assassinar o médico Bruno Calaça Barbosa em Imperatriz, desmentiu a versão apresentada por ele de que o tiro foi disparado contra o médico foi acidental.⠀
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O exame foi realizado na última sexta-feira (30), logo após o soldado da PM ter prestado um novo depoimento. De acordo com a Polícia Civil, o laudo mostra que não há compatibilidade entre a lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele.⠀
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Em depoimento, o soldado afirmou ter sido atingido por um chute de Bruno Calaça, antes do disparo. Segundo a Delegacia de Homicídios, a versão foi confrontada com trechos do depoimento e cenas da câmera de segurança que registrou o crime.⠀
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O irmão da vítima, Willian Calaça, que estava com o irmão no momento do crime, afirma que a versão apresentada pelo suspeito é falsa. “Não tem lógica ser acidental. O rapaz já se dirige ao meu irmão com uma arma sacada e qual o objetivo dele já ir com a arma pra cima do meu irmão? Se ele não tinha feito nada”, disse Willian.⠀
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Adonias Sadda continua preso e aguarda a conclusão do processo do Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA).⠀
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