A insegurança nos transportes públicos de São Luís tem sido uma preocupação crescente, especialmente para mulheres e crianças. Relatos de importunação sexual dentro dos ônibus, em paradas e terminais de integração se tornaram cada vez mais frequentes, deixando vítimas em estado de vulnerabilidade.
De acordo com depoimentos de passageiras, muitos dos assediadores não demonstram sinais aparentes de suspeita, tornando ainda mais difícil identificá-los e denunciá-los. Esse tipo de crime, que já é uma realidade enfrentada por muitas mulheres, parece ter se intensificado nos últimos meses, gerando indignação e um apelo por mais segurança.
Falta de fiscalização e medo das vítimas
Muitas vítimas relatam que, por medo ou vergonha, acabam não denunciando a importunação. Além disso, a falta de fiscalização efetiva dentro dos coletivos e nos terminais dificulta a punição dos responsáveis.
“É um absurdo passar por isso todos os dias e não ter a quem recorrer. Já fui assediada dentro do ônibus e ninguém fez nada. Fico com medo de reagir e sofrer algo pior”, conta uma estudante que preferiu não se identificar.
Medidas urgentes são necessárias
Diante desse cenário preocupante, especialistas reforçam a importância da denúncia para que os responsáveis sejam identificados e punidos. Além disso, medidas como o aumento da vigilância nos terminais, campanhas de conscientização e canais de denúncia mais acessíveis são fundamentais para combater o problema.
A população também pode ajudar, denunciando qualquer atitude suspeita dentro dos ônibus ou nos terminais. O crime de importunação sexual está previsto no artigo 215-A do Código Penal e pode resultar em pena de um a cinco anos de prisão.
Se você presenciar ou for vítima de importunação sexual no transporte público, denuncie! É preciso que todos se unam para combater essa prática e garantir mais segurança para as mulheres e crianças que dependem dos ônibus diariamente.
