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Bruno henrique vira réu por estelionato: justiça do dfagrava situação do atacante

Reviravolta no caso: Justiça aceita recurso do MP e amplia acusações contra o atacante rubro-negro.

O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, tornou-se réu por mais um crime na Justiça do Distrito Federal. Após recurso do Ministério Público do DF (MP-DFT), o jogador passou a responder também por estelionato, além da acusação inicial de fraude em competição esportiva. A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira pela Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do DF (TJ-DFT).

Bruno Henrique é investigado por supostamente ter forçado a aplicação de um cartão amarelo durante partida do Brasileirão de 2023 para favorecer um esquema de apostas esportivas que envolveria parentes próximos, incluindo irmão e primos. A prática teria permitido lucros significativos em casas de apostas.

O TJ-DFT havia rejeitado inicialmente o enquadramento por estelionato, sob argumento de que as vítimas — as operadoras de apostas — não haviam feito representação formal. No entanto, o desembargador Demétrius Gomes, relator do recurso, entendeu que a International Betting Integrity Agency (Ibia), órgão internacional que monitora integridade de apostas, pode representar as empresas, reabrindo a possibilidade de responsabilização.

Com isso, Bruno Henrique passa a responder por dois crimes:

  • Fraude esportiva (art. 200 da Lei Geral do Esporte): pena de 2 a 6 anos;
  • Estelionato: pena de 1 a 5 anos.

O MP-DFT ainda pediu a imposição de fiança de R$ 2 milhões, mas o pedido foi negado, já que o jogador não apresenta risco de fuga. A defesa do atleta segue insistindo no arquivamento do caso.

Precedente no STF favorece o jogador

A reviravolta ocorre na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou entendimento de que provocar cartões para influenciar apostas não constitui manipulação de resultados, decisão baseada em voto do ministro Gilmar Mendes. A posição pode impactar diretamente o caso de Bruno Henrique.

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Relembre o caso

O cartão que motivou as suspeitas ocorreu aos 50 minutos do segundo tempo contra o Santos, em 2023. Parentes do jogador teriam apostado pequenas quantias e obtido retornos acima da média após o cartão ser aplicado.

Na esfera esportiva, Bruno Henrique já havia sido suspenso por 12 jogos e multado em R$ 60 mil, pena posteriormente reduzida para apenas a multa.

O processo criminal, contudo, segue em curso, agora com duas acusações que podem elevar substancialmente a pena do atleta em eventual condenação.

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