Na madrugada de 26 de janeiro de 2025, as artistas Anastácia Lia, Roberta Gomes, Negravat, Daniela DeJesus e Andressa Costa foram alvo de injúria racial no prédio onde estão hospedadas, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Elas estão na cidade para a temporada de um musical em homenagem ao sambista Martinho da Vila.
De acordo com o relato das vítimas, José João de Arruda as abordou de forma agressiva, reclamando da fumaça de cigarro em uma área comum e aberta do prédio. Mesmo após receber uma resposta educada, ele teria insistido que “aquele não era lugar para gente como elas” e ordenado que fumassem na rua. O homem ainda teria afirmado que o local estava “virando uma favela” e as chamado de “faveladas”. A esposa dele, Lucenir Miranda de Arruda, confirmou a fala.
Diante da situação, as artistas acionaram a polícia e registraram um boletim de ocorrência no 9º DP. Elas afirmam que não deixarão o caso impune e tomarão todas as medidas legais cabíveis para responsabilizar os envolvidos.
O caso reforça a urgência do combate ao racismo estrutural no Brasil e levanta debates sobre discriminação em espaços privados.
